MÃE QUE TRABALHA E ESTUDA, QUASE SEM CULPA!


Nos dias de hoje, em que a maioria das mães trabalham fora e que a confiança entre família e prestadores de serviço (creches) encontra-se ameaçada e fragilizada, a melhor e muitas vezes única alternativa é deixar os pequenos sobre os cuidados dos avós, alternativa que não é livre de culpas e questionamentos.

Relacionamento com avôs ajuda desenvolvimento da criança

A experiência e o amor dos mais velhos podem ser úteis para pais e filhos


Ela é carinhosa, dá o ombro para chorar e cozinha melhor do que ninguém. Não, não é a mãe. Essas também são características das avós. Tanto elas quanto os avôs podem, e devem, ter participação na criação dos netos.
O contato das crianças com os avôs é muito benéfico para seu crescimento. “A principal lição que eles têm para dar é o amor. As crianças vão sair ganhando e vão reproduzir isso além da família”, afirma Denise Mendes Gomes, psicóloga, terapeuta familiar e sócia titular da Associação Paulista de Terapia Familiar (APFT).

Como os pais estão focados na educação dos filhos, os avôs podem ter uma posição de acolhimento e uma relação mais livre com os netos, o que não é possível muitas vezes em uma relação mais hierárquica. “Pode ter um campo de experimentação para chorar, brincar, ser”, diz a psicóloga.
Ela só lembra que é preciso algum cuidado para que eles não pequem por excesso de amor, o que poderia gerar adultos dependentes demais dos familiares.
Não é do avô a obrigação de se preocupar com a educação o tempo todo. Até porque a principal contribuição que dão é com seus gestos e atitudes. “Mesmo que não tenham a intenção, eles sempre estarão educando”, conta Denise.


Autoridade


Aquela história de “os avôs só servem para deseducar” não é bem verdade. No entanto, eles não devem desobedecer a regras que os pais estabelecem. Se você achar que isso está acontecendo, o melhor é conversar. “A autoridade é dos pais, não dos avôs. É importante que os avôs autorizem os pais a serem pais dos seus filhos”, afirma a terapeuta familiar.
No entanto, também é importante ouvir o que eles têm a dizer quanto à criação dos netos. Todo pai aprende muito com os filhos e os avôs já tiveram essa experiência.
O respeito com eles também é importante como referência para o filho. “Não é bom para a criança ver que os pais estão brigando com os avôs. Ela não precisa sofrer por isso”, diz Denise.


Histórias e gerações


A relação com os avôs tem benefícios também por eles serem membros de outra geração. “É importante que a criança tenha alguém acima da geração dos pais para servir de exemplo de tradição e aprender que as gerações mudam”, afirma a psicóloga.
Outra vantagem é que eles também podem servir de contadores das histórias da família. A criança passa a ter melhor noção da sua genealogia e entende a cultura familiar. “Ela percebe que as cosias não foram sempre assim e vai aprender que tem toda liberdade de escrever a história da sua própria vida”, diz Denise.

Postado por: JULIANE BARBOSA.

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SEM CULPA!

Se a grande maioria das mães que trabalha fora se sente culpada e queria mais tempo ao lado dos filhos, é na hora de deixar o bebê pela primeira vez e retornar ao emprego que essa culpa atinge seu ápice.  
Afinal, por que a gente se sente assim? 
Se formos simplificar bem, ficamos culpadas porque ainda temos como ideal o modelo antigo da maternidade, no qual a mulher cuidava da casa e dos filhos (e de si mesma) de maneira impecável e estava sempre muito perto da perfeição. Por querermos, hoje, atingir essa perfeição e ainda ter uma carreira de sucesso, nos sentimos sobrecarregadas, muitas vezes exaustas e, a cada dia, vamos acumulando funções. 

.Editora Globo
Então, cansadas e culpadas, se alguém nos perguntar de imediato se querermos deixar de trabalhar, a resposta tende a ser sim! Mas, poucos minutos depois, a gente pensa melhor e descobre que talvez não seria feliz se não trabalhasse fora. Assim como não gostaríamos nem um pouco se nossos filhos acordassem de madrugada choramingando “papai, vem aqui...”, em vez de “mamãe”. É, somos geralmente mais rápidas, eficientes, organizadas, etc., etc., etc. (pesquisa da Universidade Tufts, nos EUA, mostrou que o comportamento maternal estimula a criação de novos neurônios em fêmeas de ovelhas e que o mesmo pode ocorrer em seres humanos!), mas também somos controladoras e gostamos desse “poder” que temos de sermos mães, profissionais e mulheres independentes. Ufa! 
Quanta coisa em um parágrafo, não é? 

Postado por: JULIANE BARBOSA.

2 comentários:

  1. Muito boa a matéria, parabéns Juliane Barbosa!!!

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  2. Sou mãe de uma linda menina de 6 aninhos..tive ela muito nova e agr trabalhando retornei meus estudos e q dor estou sentindo. Chego ela já está dormindo ..

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